Fórum de Missão da IECLB reúne mais de 140 pessoas para definir as metas missionárias de 2024-2030

Após cinco dias de intensas atividades, encerrou na manhã do último domingo, dia 14 de abril, o Fórum de Missão da IECLB 2024. Desde a quarta-feira da semana passada (10), pessoas representantes dos Sínodos, setores e trabalho e instituições, Presidência da Igreja e Secretaria Geral, estiveram reunidas em São Leopoldo/RS, para o encontro que elaborou proposições para as novas Metas Missionárias da IECLB, a serem executadas entre os anos de 2025 e 2030. Após momentos de palestras, reflexão em grupos e trabalho em quatro câmaras temáticas, 36 objetivos para traçar o novo plano de atuação da Igreja foram trazidos e aprovados em plenária. 

Como próximo passo, os objetivos propostos pelas câmaras temáticas serão revisados pela Comissão Organizadora do Fórum. Depois, o material será encaminhado para análise do Conselho da Igreja, que se reúne em agosto. Antes disso, porém, o texto revisado ainda será submetido a uma nova apreciação pelo grupo do Fórum em encontro virtual a ser realizado no final de junho. Com esses trâmites e a validação do Conselho da Igreja, o documento final das Metas Missionárias é levado para aprovação do Concílio da Igreja, reunido em outubro, em Brasília/DF.

“A definição de metas é fundamental para a caminhada da Igreja”, pontuou o Pastor Odair Braun, 1º Vice-Presidente da IECLB e Secretário de Missão, responsável pela organização do Fórum. Nesse sentido, o documento em fase de elaboração vai ao encontro de quatro grandes temas, prioridades da gestão: Missão, Formação, Justiças econômica, racial, socioambiental e de gênero e Governança, Gestão e Comunicação.

P. Odair também observa que, tão importante como possuir metas é fundamental definir métricas de avaliação. “Essas métricas precisam ser claras, objetivas, bem definidas e verificáveis a cada ano”, explicou. Então, além das proposições das metas, os grupos temáticos também se ocuparam na definição de métricas para avaliar a caminhada. “Isso é um desafio, mas cremos que irá agregar importante dose de intencionalidade no processo missionário em toda a IECLB”, observou.

Representando o Sínodo Rio dos Sinos, estiveram presentes: Natan Schumann, do COSIJE (Conselho Sinodal da Juventude Evangélica) e JE (Juventude Evangélica) Nacional, Pastor Sinodal Carlos E. M. Bock, Ana Lena Grosse, também do COSIJE, Sra. Karina Nunes, Delegada no Concílio, Sr. Marcos Sebastião Baum, Presidente da Diretoria do Conselho Sinodal e P. Enos Heidemann, Ministro Delegado no Concílio.

CRESCIMENTO INTEGRAL – Do atendimento e manutenção para o crescimento integral foi a temática que norteou as atividades do Fórum de Missão. De acordo com o P. Odair, ela aponta para a necessidade de ampliar o olhar para o contexto e vislumbrar novas perspectivas de atuação para a Igreja, suas Comunidades e setores de trabalho. “Estas novas perspectivas precisam ter como foco o testemunho da Boa Nova, assim como a vitalidade das Comunidades e o crescimento integral”, frisou. Por crescimento integral, lembra, está o entendimento de oferecer programas e atividades qualificados, que atendam plenamente anseios e necessidades das dores do povo que busca a Igreja. “Isso ocorrendo, promoverá crescimento, gerará vitalidade. Assim, a Igreja será um organismo vivo e fiel ao seu chamado”, concluiu o P. Odair.

Nesse sentido, as proposições apresentadas e formuladas pelo Fórum estão em consonância com o tema e repletas dessa intencionalidade, de buscar crescimento integral e vitalidade das Comunidades.

“A modalidade de atendimento e manutenção fizeram a IECLB ser a Igreja que é e estar presente onde está. As profundas transformações sociais nos colocam diante de desafios e novas perspectivas, tanto na sociedade, como na Igreja. Como continuar sendo Igreja relevante, fiel ao Evangelho diante dos tempos que experimentamos?”, questionou o P. 1º Vice-Presidente. “Para alcançar resultados positivos será necessário que, após a aprovação das Metas pelo Concílio, haja um amplo movimento e esforço em toda a IECLB para que elas sejam incorporadas e assimiladas. Temos um grande desafio pela frente”, finalizou.

Texto: Jornalista Martina Wrasse Scherer
Foto: Comunicação IECLB